Novato na Seleção, Wesley arranca risos em entrevista e destaca admiração por concorrente
Fonte: Da Redação 18/03/2025 ás 15:38:11 1320 visualizações

Cara nova na convocação do Brasil para as partidas contra Colômbia e Argentina, nesta data Fifa de março, o lateral-direito Wesley arrancou risos em sua primeira entrevista coletiva pela Seleção, nesta terça-feira.

Bem-humorado, Wesley tratou com leveza até os momentos difíceis pelos quais passou na carreira. Ao lembrar da volta por cima que deu após o Flamengo recusar uma proposta da Itália para contratá-lo, o lateral-direito afirmou:

– Minha vontade de aprender foi maior que minha tristeza. A reviravolta foi disso, a reviravolta da Atalanta, que eu não fui para lá. Comecei a evoluir, evoluir, evoluir até chegar no nível dos torcedores me pedirem na Seleção. A primeira vez que vi um comentário assim: "ele tem que ir para a seleção" eu pensei: esse cara está maluco (risos). Pra mim não era normal, eu estava começando a evoluir – disse Wesley.

Espontâneo, o lateral-direito destacou a importância de ter companheiros do Flamengo na Seleção, em especial o meio-campista Gerson.

– Quando fiquei sabendo que seria convocado, todo mundo viu o vídeo. Foi uma gritaria, eu não ouvi o nome do Gerson. Foi "Wesley" e todo mundo gritou lá em casa. Eu não ouvi o nome dele, comecei a pesquisar: "o Gerson não vai?" Aí depois senti o alívio dele ali. Peço bastante conselho a ele. Às vezes nem peço, ele chega falando "faz assim, faz assado". Eu falo: caramba, paizão, seleção. Aí ele: "é, agora mudou a chave". Estou colado com ele, pedindo conselho. Estou mais nervoso para treinar do que para dar coletiva (risos).

Wesley disputa posição no grupo canarinho com Vanderson, que tem 23 anos, dois anos a mais do que ele. A idade próxima faz o jogador do Flamengo se espelhar no companheiro.

– Muito feliz por estar participando dessa competição de posição, disputando posição com Vanderson, jogador do Monaco. Até falei para ele ontem: em 2021 ele jogava no Grêmio, eu estava na base, falei: caraca, moleque, tu joga pra c... Eu via ele jogando direto. Era da minha idade, mas já estava no profissional. Falava: quero ser igual a ele, estar no profissional logo. É uma briga sadia, todo mundo vem pra cá para ser titular, brigar por posição, isso aumenta o nível, só tem jogador bom. Então, não dá para relaxar nenhum dia – comentou.

O Brasil enfrenta a Colômbia nesta quinta-feira, no Mané Garrincha, em Brasília. Depois, na terça, faz clássico contra a Argentina, em Buenos Aires.

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